“...paranauê, paraná”. Este refrão se escuta na maioria dos bairros de Salvador. Isto porque a capoeira é um dos poucos esportes que sobrevive à falta de estrutura existente nas comunidades pobres da cidade, uma alternativa importante à violência a que estão expostas crianças e adolescentes.
Em Nova Brasília, bairro localizado na Estrada Velha do Aeroporto (EVA), o Grupo Regional Senzala dos Negros, comandado por Gilberto Guilherme, Pedrinho e Flávio Muniz é um dos que mantém seus ideais. O objetivo é tirar as crianças das ruas através do ensino de capoeira, mesmo com muita dificuldade.
Mas não é só em Nova Brasília que existem problemas. Na Associação de Capoeira Mestre Bimba, uma das mais conhecidas da cidade, com sede no Pelourinho, o presidente Rubens Costa da Silva, conhecido como Mestre Bamba, queixa-se da falta de apoio moral e social e ressalta que toda a ajuda financeira que recebe vem das escolas de capoeira de outros países, não do Brasil. “Da Bahia, do Brasil não recebemos nenhum tipo de ajuda financeira, muito menos redução nos nossos impostos, já que trabalhamos com projetos sociais”, afirmou Bamba.
Muitos alunos que passaram pela escola de Mestre Bamba hoje comandam escolas na Rússia e nos Estados Unidos. A maioria deles tem baixa escolaridade e moravam em áreas esquecidas pelo poder público. A capoeira mudou o destino desses meninos além de proporcionar um trabalho.
Para o presidente da BCA, Manuel Marcelo dos Santos, conhecido como Mestre Neco, o importante é a socialização de crianças com baixo poder aquisitivo. Ele, há 37 anos, dá aulas de capoeira no Colégio Estadual Góes Calmon para crianças de diversos lugares da cidade. Para Neco, a capoeira está tomando um patamar diferente. O esporte surgiu como uma forma de defesa dos africanos escravizados contra os senhores de engenho e capitães do mato. Hoje ela está no mundo inteiro.
Serviços - Aulas de Mestre Neco
mestreneco@yahoo.com.br
Telefone: 3356-7640 / 9966-8826
Colégio Estadual Góes Calmon, rua Dom João VI, Brotas.
Aulas as terças, quintas e sextas-feiras das 18h às 20h30min.
Em Nova Brasília, bairro localizado na Estrada Velha do Aeroporto (EVA), o Grupo Regional Senzala dos Negros, comandado por Gilberto Guilherme, Pedrinho e Flávio Muniz é um dos que mantém seus ideais. O objetivo é tirar as crianças das ruas através do ensino de capoeira, mesmo com muita dificuldade.
Mas não é só em Nova Brasília que existem problemas. Na Associação de Capoeira Mestre Bimba, uma das mais conhecidas da cidade, com sede no Pelourinho, o presidente Rubens Costa da Silva, conhecido como Mestre Bamba, queixa-se da falta de apoio moral e social e ressalta que toda a ajuda financeira que recebe vem das escolas de capoeira de outros países, não do Brasil. “Da Bahia, do Brasil não recebemos nenhum tipo de ajuda financeira, muito menos redução nos nossos impostos, já que trabalhamos com projetos sociais”, afirmou Bamba.
Muitos alunos que passaram pela escola de Mestre Bamba hoje comandam escolas na Rússia e nos Estados Unidos. A maioria deles tem baixa escolaridade e moravam em áreas esquecidas pelo poder público. A capoeira mudou o destino desses meninos além de proporcionar um trabalho.
Para o presidente da BCA, Manuel Marcelo dos Santos, conhecido como Mestre Neco, o importante é a socialização de crianças com baixo poder aquisitivo. Ele, há 37 anos, dá aulas de capoeira no Colégio Estadual Góes Calmon para crianças de diversos lugares da cidade. Para Neco, a capoeira está tomando um patamar diferente. O esporte surgiu como uma forma de defesa dos africanos escravizados contra os senhores de engenho e capitães do mato. Hoje ela está no mundo inteiro.
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