quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Invento, mais não deixo de cantar

“A minha sorte grande...”, “então não me conte seus problemas...”, “por você vou roubar os anéis de Saturno...”. Esses são alguns versos de músicas antigas e atuais, mas que fazem muito sucesso. Esses versos são sempre cantarolados por diversas pessoas. O que acontece é que existe uma grande dificuldade pra algumas pessoas entenderem a letra da música e cantarem da forma correta. Mas você deve está perguntando o que há de engraçado nisso? Para não deixar de cantar as musicas, ou até mesmo por não entender o que elas querem dizer, a maioria das pessoas inventam e aproveitam o sentido da frase e rimam com outras palavras. Veja esse exemplo:
Na música “A minha sorte grande...” de Ivete, as pessoas cantam “Aninha saltitante...” a palavra grande tem a mesma sonoridade que a palavra saltitante. Em diversas músicas isso acontece e algumas se torna engraçada pela construção final da frase que na maioria das vezes não tem sentido com o resto da música. Em mesa de bar, e em conversas entre amigos esse assunto entra nos momentos de risada e de descontração. Lembrar a forma como as pessoas entendem e repassam as músicas é hilário, pois existem pessoas que mudam totalmente o sentido da frase. Esses dias estava na mesa com minha irmã jantando e tivemos essa incrível experiência. Estávamos assistindo à novela e a mesma música tocou várias vezes, parecia que só existia uma trilha sonora para todos os personagens. Conversando com ela fiz esse comentário, uma música um pouco conhecida de Zeca Baleiro. A música é assim: “ela achou o meu cabelo engraçado...” e a minha irmã contou dessa forma: “ela cortou o meu cabelo enrolado...”. Risos.

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